Também houve mudanças no faturamento-bruto anual dos beneficiários
Campo Grande, 07 de janeiro 2022
Programa de microcrédito +Crédito MS teve o limite ampliado pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB), de R$ 30 mil para R$ 33 mil. Conforme o decreto publicado, o faturamento-bruto anual dos beneficiários foi de R$ 360 mil para R$ 400 mil.
Também consta a atualização das taxas de juros remuneratórios para os empréstimos. “A taxa de juros remuneratória das operações de microcrédito para o ano-calendário de 2022 corresponderá à combinação da taxa SELIC, expressa ao ano, divulgada pelo Banco Central do Brasil (BACEN) e vigente na data da contratação da operação, com a taxa de juros pré-fixada de até 12% ao ano, podendo essas taxas ser modificadas por ato do Poder Executivo para os anos subsequentes, observado o disposto no art. 33 deste Decreto.”
Conforme a administração estadual, os recursos adquiridos por meio do +Crédito MS devem ser destinados para o financiamento das atividades dos pequenos negócios, com intuito de auxiliar na retomada econômica dos empreendedores em meio a pandemia.
O programa é coordenado pela Funtrab, promovido em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae/MS) e com as instituições financeiras e cooperativas de crédito.
Decreto foi publicado nesta quinta-feira (7) no Diário Oficial do Estado (DOE).
Crescimento
Diretor presidente da Funtrab, Marcos Derzi
“A projeção nossa é que ano que vem estoure esse R$ 30 milhões e vire R$ 150 milhões e atenda essas essas pessoas que estão lá cadastradas hoje”, afirmou o diretor presidente da Fundação de Trabalho de Mato Grosso do Sul (Funtrab) Marcos Derzi.
A Funtrab serve como uma ponte entre o contrário e o banco por meio do aplicativo MS Contrata +. Derzi ainda esclareceu que a partir de janeiro de 2022, haverá mudanças na taxa dos bancos. “Quando a lei foi criada a taxa Selic estava lá embaixo, aí até fazer a regulamentação no programa, começar a rodar, cadastrar as instituições financeiras, a taxa foi aumentando e quando a lei foi criada, a taça de repasse aos bancos era 6% ao ano, porque, o tomador não vai pagar nada, os 24 meses sem juros, […] Só que os repasses aos bancos para operar esse serviço 6% ao ano. A taxa Selic estorou, ou seja, os bancos estão meio retraídos em pegar o dinheiro deles e jogar nesse microcrédito, então agora no começo do ano, a partir do 1° de janeiro, a gente vai mexer nessa taxa para os bancos, vai ser mais atrativa. Vai ser uma taxa de mercado para os bancos poderem operarem”, finalizou.
Fonte: Elaine Silva-Capital News