INSTITUICÕES HOSPITALARES TÊM APOIO PROVIDENCAIL DE BETO

CAPITAL

Emenda de R$ 6 milhões já empenhada chega na hora certa, diz secretário estadual de Saúde

Campo Grande, 06 de maio de 2024

Para otimizar os atendimentos prestados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em instituições como a Santa Casa de Campo Grande, São Julião, Adventista Pênfigo, Apae, Juliano Varela e a maternidade Cândido Mariano, o deputado federal Beto Pereira (PSDB-MS) empenhou uma emenda no valor de R$ 6,5 milhões. O recurso serve para apoiar as várias instituições hospitalares de Campo Grande que enfrentam uma situação emergencial devido à síndrome respiratória aguda grave.

Segundo o parlamentar, o dinheiro será transferido para a Secretaria Estadual de Saúde, de onde será feito os respectivos repasses a cada uma das instituições atendidas. “Não é apenas socorrer uma emergência. É também aprimorar a assistência hospitalar, sobretudo em um momento desafiador no qual se evidencia o mau uso dos recursos públicos, refletindo negativamente na saúde do município como um todo”, comentou.

Beto Pereira: “A saúde da cidade é vítima da má gestão” (Foto: Divuçgação)

MOMENTO DELICADO

A ampliação da capacidade de assistência médico-hospitalar na cidade é um dos clamores da população, conforme Beto Pereira. “Esta iniciativa é fundamental em um momento muito delicado para Campo Grande, onde o problema não está apenas na escassez de recursos, mas também nos desafios de gestão dos hospitais”, observou.

Para o secretário estadual de Saúde, Maurício Simões, é inegável a importância de um apoio financeiro dessa envergadura, diante da situação emergencial na assistência hospitalar do Município. “Houve um aumento na demanda por atendimentos nas unidades de saúde e hospitais”, explicou. “E estamos observando o crescimento significativo na busca por atendimentos não só nas unidades de saúde, mas também nos hospitais. E há urgências, como a de lidar com o avanço da gripe em Campo Grande e em Mato Grosso do Sul”.

A preocupação com o avanço da gripe na região é evidente, sobretudo diante do aumento dos casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), conforme destacado no boletim da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A situação de calamidade na saúde da Capital atinge Mato Grosso do Sul, que figura entre os estados com um relevante crescimento de casos de SRAG a longo prazo, sendo que em Campo Grande foram registrados mais de 1.000 casos da doença, juntamente com um incremento recente no número de óbitos.