Na Comissão de Minas e Energia da Câmara, deputado propôs mobilização vigorosa para frear abusos
Campo Grande, 22 de março de 2024
O deputado federal Beto Pereira (PSDB) defende uma mobilização ampla e vigorosa do Congresso Nacional para avançar a busca de soluções que estanquem de vez os valores exorbitantes nas contas de luz cobradas dos consumidores. Na sessão de quarta-feira, 20, na Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados, Beto afirmou ter levantado a questão ao defender a necessidade acelerar o passo em defesa da população.
“Levantei a questão porque temos um custo de energia no país que desafia a lei da oferta e da procura”, disparou. “Hoje, o Brasil tem grande produção de energia, mas os preços não caem. Precisamos ampliar este debate na Comissão para entender o motivo pelo qual os consumidores brasileiros continuam pagando tão caro pela energia”, enfatizou.
Beto Pereira considera de máxima importância a audiência publica solicitada pelo deputado Hugo Leal (PSD/RJ) para debater os Projetos de Lei 4831/2023, 444/2024, 445/2024 e 446/2024. Tratam das prorrogações das concessões, avaliação da qualidade da prestação dos serviços de distribuição, participação dos estados da federação e distrito federal, nos contratos com as distribuidoras e sobre “a disponibilidade e transparência de informações relacionadas às concessionárias de serviço público de distribuição de energia”.
Segundo avalia o deputado tucano, é necessário desvendar algo que paira hoje sobre a sociedade. “O Brasil hoje conseguiu romper a condição de produtor, temos abundância e os preços não caem. Temos uma oferta gigantesca de energia e não temos, em contrapartida, um preço decente e justo para o consumidor”.
Ele foi aparteado pelo deputado cearense Danilo Fortes: “Precisamos ter a noção de que a prioridade é o País produzir energia barata, boa e de qualidade. E sobre as falas do presidente Lula sobre redução dos preços de alimentos, não há como fazer isto sem redução do preço da energia. Porque impacta em tudo e encarece o preço na ponta final, onde está o consumidor”.
Geraldo Silva/Folha de CG
