Campo Grande, 15 de agosto de 2021
Logo será aberto para novas turmas para o curso de nível básico. A Central de Cursos da SDHU fica na Rua Anacá, sem n., Moreninha III, próximo ao Posto de Saúde
Para celebrar os 122 anos de Campo Grande, ações de inclusão social também integra o calendário de comemorações da Capital. A Subsecretaria de Defesa dos Direitos Humanos de Campo Grande (SDHU) realizou na noite dessa sexta-feira (14), a entrega de certificados para alunos que realizaram o curso básico de Libras na Central de Cursos da Instituição, localizadas nas Moreninhas.
“São 30 pessoas que recebem esses certificados de nível básico com 60 horas/aulas. Aprender Libras é fundamental para o desenvolvimento nos aspectos social e emocional, não apenas da pessoa surda, mas também de todos que fazem parte do seu convívio. Além disso, o domínio de Libras é um grande destaque no currículo profissional que cada vez mais, se aprimoram para atender esse público” destaca o subsecretário da SDHU, Amadeu Borges.
De fato o mercado profissional tem realmente procurado desenvolver habilidades para se comunicar com pessoas surdas e deficientes auditivos. É o caso do comerciário Valdemir Martins Sena, 53 anos, que trabalha na região das Moreninhas. Ele conta que o comércio recebe muitas pessoas surdas e que, com o tempo, ele passou a se incomodar por não saber atendê-los.
Segundo Valdemir, é cada vez mais comum receber clientes com esse perfil e é preciso que os profissionais do comércio estejam aptos para atender esse público. Valdemir foi um dos formandos na noite de sexta-feira.
A recepcionista Fabrícia Benites Macena, também formanda da turma, resolveu fazer o curso com caráter de aprimorar seu currículo. “Como meu trabalho é diretamente o primeiro contato com as pessoas que procuram as empresas que trabalho, saber me expressar e interpretar Libras é fundamental para garantir a inclusão dessas pessoas. Além de ser um diferencial em meu currículo, é um gesto de compreensão e amor ao próximo também”, explica.
Já para a jovem Jennifer Cardoso da Costa, 18 anos, as Libras já uma visão do mundo que ela interagir. Em breve, começará a estudar engenharia mecânica e já pensa na linguagem como forma de atendimento em seu trabalho. “Muitas pessoas não estão nem aí para as pessoas surdas, mudas, pessoas que realmente precisam de uma atenção especial. Então quero fazer parte do mundo que quer ajudar essas pessoas. Por isso, resolvi fazer o curso de Libras para ajudar o próximo”.
Fonte: CG Notícias