NO SÉTIMO DIA DE COMPETIÇÃO, BRASIL CONQUISTA DUAS MEDALHAS

CAPITAL

Campo Grande, 29 de julho de 2021

Prata veio com a ginasta Rebeca Andrade e bronze com Mayra Aguiar

No sétimo dia de competições dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, os destaques para o Brasil vieram com duas medalhas de atletas mulheres. A judoca Mayra Aguiar conquistou bronze e a ginasta Rebeca Andrade faturou prata na ginástica artística. No vôlei, a equipe feminina também fez bonito e engatou a terceira vitória seguida.

Ginástica artística

A paulista Rebeca Andrade, de 22 anos, entrou para a história da ginástica artística do Brasil ao conquistar a prata no individual nos Jogos de Tóquio, a primeira medalha olímpica feminina do país na modalidade, na manhã desta quinta-feira (29). Rebeca somou, ao final dos quatro aparelhos, 57.298 pontos, ficando atrás somente da norte-americana Sunisa Lee (57.433) e à frente de Angelina Melnikova, do Comitê Olìmpico Russo (ROC, sigla em inglês) que totalizou 57.199. A brasileira ainda tem chances reais de conquistar mais medalhas nas disputas de salto e solo a partir de domingo (1º de agosto). 

Judô

A gaúcha Mayra Aguiar conquistou feito inédito na manhã de hoje, após conquistar a medalha de bronze na categoria meio-pesado (até 78kg). 

A medalha do Brasil veio com a vitória contra a sul-coreana Hyunji Yoon, que foi imobilizada por 20 segundos no Nippon Budokan, templo das artes marciais na capital japonesa. A judoca se tornou a primeira mulher a conquistar três medalhas olímpicas em um esporte individual. Ela já havia levado o bronze nos Jogos de Londres (2012) e na Rio 2016.

Vôlei

A seleção brasileira de voleibol feminino conquistou nesta quinta-feira a terceira vitória consecutiva. As brasileiras venceram o Japão por 3 sets a 0, com parciais 25/16, 25/18 e 26/24. A partida foi realizada na Arena de Ariake, na capital Tóquio. Invicto na competição, o Brasil já havia derrotado a Coreia do Sul e a República Dominicana.

Com este resultado, a seleção brasileira está na segunda colocação do Grupo A. Na próxima rodada, no sábado (31), o Brasil vai encarar as líderes do grupo às 4h25 (horário de Brasília), na Arena de Ariake.

Vôlei de praia

Nesta quinta-feira, o Brasil avançou para as oitavas de final no vôlei de praia feminino e masculino. A dupla Alison e Álvaro Filho venceu os holandeses Robert Meeuwsen e Alexander Brouwer por 2 sets a 0, com parciais de 21/14 e 24/22. A partida foi disputada no Parque Shiozake, na capital japonesa. O triunfo selou a classificação dos brasileiros às oitavas de final. Com a vitória, eles vão aguardar os resultados das partidas de amanhã para saber quem enfrentarão na fase mata-mata. 

No feminino, Ágatha e Duda sabiam que precisavam vencer para continuar em busca da medalha olímpica no vôlei de praia. E a dupla brasileira conseguiu o objetivo nesta quinta-feira, também no Parque Shiozake, quando derrotou as canadenses Heather Bansley e Brandie Wilkerson por 2 sets a 0, com parciais de 21/18 e 21/18.

Os próximos jogos da dupla feminina brasileira também dependem dos resultados das partidas de sexta-feira. 

Canoagem

O Brasil começou bem a madrugada desta quinta-feira com a atleta Ana Sátila chegando, pela primeira vez na história, à uma final olímpica da canoagem slalom. A medalha na prova da canoa (C1), no entanto, não veio: a mineira terminou na 10ª posição (tempo de 164s71), após ser punida por não ter cruzado uma das 25 balizas do circuito. O ouro ficou com a australiana Jessica Fox (105s04), a prata com a britânica Mallory Franklin (108s68) e o bronze com a alemã Andrea Herzog (111s13). 

Mesmo fora do pódio, Sátila também protagonizou outro feito inédito: tornou-se a única mulher do país a brigar por medalhas na modalidade. O Brasil conta ainda com Pepê Gonçalves, classificado para a semifinal no caiaque (K1) às 2h (horário de Brasília) desta sexta (30). A final do K1 será na sequência, às 4h. 

Estreia nesta sexta-feira

A programação do atletismo na Olimpíada de Tóquio terá estreia do novo revezamento 4x100m misto amanhã, no qual equipes de dois homens e duas mulheres competirão pela medalha de ouro, oferecendo imprevisibilidade e intrigantes combinações aos torcedores.

O nível de imprevisibilidade da corrida ocorre pois não há regras de gênero definindo a ordem dos atletas na corrida. A surpresa em relação à ordem dos atletas promete manter os torcedores tentando adivinhar ao longo do evento, embora a formação homem-mulher-mulher-homem seja a favorita da maioria das equipes.

Fonte:Agência Brasil