Credenciamento veio em abril e estrutura para as cirurgias foi viabilizada com uma emenda do
Campo Grande, 24 de julho de 2024
O Hospital Adventista do Pênfigo, em Campo Grande, realizou nesta semana o primeiro transplante de fígado da instituição e de Mato Grosso do Sul. O paciente, um homem de 62 anos, aposentado devido à doença hepática e morador de Ponta Porã, aguardava o transplante há mais de um ano e passa bem. A informação é do médico cirurgião Dr. Gustavo Rapassi, chefe da equipe que atuará nos transplantes realizados no Hospital.
No Mato Grosso do Sul, a fila para transplante de fígado apresentou um crescimento significativo no último ano, passando de 60 pessoas em dezembro de 2023 para mais 80 pessoas em 2024. Esse aumento na demanda por transplantes evidencia a necessidade urgente de ampliação da capacidade de realização desse procedimento no estado.
O Hospital Adventista do Pênfigo obteve o credenciamento no Ministério da Saúde em dezembro de 2023 e, no dia 17 abril de 2024, recebeu a habilitação para realizar o procedimento.
Mas foi graças a uma emenda de R$ 1 milhão do deputado federal Beto Pereira, pré-candidato do PSDB à Prefeitura da capital, que o hospital pôde adquirir equipamentos essenciais para a realização dos transplantes, como mesa cirúrgica, instrumental, kit para retirada de órgãos, monitor de débito cardíaco, ultrassom portátil, monitor multiparamétrico, camas cirúrgicas e aspirador de sangue.
Os investimentos ajudaram a melhorar as condições do centro cirúrgico, garantindo mais segurança aos pacientes e reduzindo em 15% os riscos de infecções. Além disso, o hospital criou uma ala específica com sala de procedimento e consultórios destinados aos transplantados, proporcionando um ambiente especializado para o pré e pós-operatório dos pacientes.
Beto visitou o Hospital Adventista do Pênfigo quando recebeu a habilitação para realização de transplantes de fígado
“A atuação do Beto Pereira foi essencial. De toda a bancada federal e estadual, ele foi o único a endereçar recursos para este fim ao hospital. Nosso primeiro contato se deu por meio de um paciente que vivia à espera por transplante de fígado e rins e precisou realizar em Sorocaba, interior de São Paulo”, afirmou o Dr. Gustavo Rapassi. Agora, a angústia de esperar na fila do transplante em outro Estado acabou.
Acolhimento da equipe médica
Beto destaca a importância do acolhimento proporcionado pelos profissionais de saúde do Hospital do Pênfigo na diminuição da angústia dos pacientes. Ele elogia a postura da equipe médica, liderada pelo médico Gustavo, que se envolve de forma exemplar na causa e oferece um suporte valioso aos pacientes, não apenas por meio do tratamento médico, mas também com palavras acolhedoras que ajudam a restaurar a autoestima das pessoas.
“É louvável a atitude da forma orientação dessas pessoas. Quero parabenizar a toda a equipe do Gustavo, são pessoas envolvidas na causa e que ajuda muito os pacientes com uma palavra amiga devolvendo a autoestima”, elogia Beto.
