Dirigentes de clubes e TJD questionaram a entidade sobre interino
Campo Grande, 30 de maio de 2024
Mesmo com o descontentamento dos dirigentes de clubes de futebol de Mato Grosso do Sul e até mesmo diante de questionamentos apontados pela procuradoria do TJD (Tribunal de Justiça Desportiva de Mato Grosso do Sul), a CBF (Confederação Nacional do Futebol) se manifestou nesta quarta-feira (29) favorável e manteve Estevão Petrallas como presidente interino da FFMS (Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul).
O questionamento de deu acerca da falta de uma assinatura de Petrallas na ata de posse do ano passado, no entanto ele assumiu a presidência da Federação de forma interina desde que o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) prendeu sete pessoas por suspeita de desvio de verbas, entre eles o presidente Francisco Cezário que foi afastado pela CBF, durante a chamada operação Cartão Vermelho.
Durante entrevista coletiva o advogado Rafael Meireles, representante do presidente interno, explicou que a escolha pelo nome de Estevão, por parte da CBF, se deu com base em um sistema “singular”, ou seja, hierarquizado e atendendo um anseio da própria Federação que estava impedida de várias atividades em decorrência da prisão de seu presidente.
“Houve um pedido para que a CBF cumprisse seu papel regimental e ela instituiu a portaria 22/2-24 com memorando jurídico explicando tudo”, afirmou, lembrando que não existe necessidade de uma assembleia geral para validar a nomeação. “A Federação está sob intervenção”, explicou o advogado, lembrando que existe uma investigação sendo feita.
Sobre o nome de Estevão não aparecer na ata de posse, o advogado explica que na época um adendo foi feito, justificando a ausência do mesmo, assim foi ocorreu em várias outras federações na época, e que esse mesmo documento foi registrado com a posse de toda a diretoria em cartório, o que por si já denota a validação do caso. Segundo ele, Petrallas não buscou essa posição, ele foi chamado pela CBF.